segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

SEIXAL 2013 Um Ano repleto de Marcação!

NÃO É SÓ A MULETA QUE É TÍPICA DO SEIXAL,

TAMBÉM AS ESTRADAS O SÃO!

PARA TODOS OS QUE DESEJAM UMA ALTERNATIVA
A ESTA CÂMARA EM 2013!
DESEJAMOS UMA MARCAÇÃO VISÍVEL
E UM CAMINHO JUSTO PELA ESTRADA CERTA.

BOAS-FESTAS E BOA LUTA!

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Não há qualquer margem para ambiguidades agora, se o PS não quiser ser engolido pelo turbilhão que aí vem como o PASOK o foi no grego.

Só travando Passos Coelho já se pode impedir a pauperização das funções sociais do Estado
Quando o Orçamento de Estado para 2013 entrar em vigor, Passos Coelho terá consumado a enorme redução do rendimento disponível das famílias que a primeira fase do seu plano de ir além da troika impunha. Quando esse orçamento acabar de ser executado, a meta do défice continuará por atingir, a dívida pública em rácio do PIB não terá descido e não haverá mais margem para subir impostos.
Então, pauperizadas as famílias, restará a Passos Coelho pauperizar as funções sociais do Estado. Como nenhuma reforma estrutural terá sido feita em tempo, ser-nos-à explicado que a única reforma possível será a supressão cega de parte dessas funções, cortando em prestações e serviços a exemplo do que já terá sido feito nos salários.
A continuação da degradação das finanças públicas terá, por essa altura, colocado Portugal numa nova fase da sua dependência da troika. Se nada tiver acontecido na Europa, juntar-nos-emos à Grécia na condição de país bi-resgatado. A crise social ter-se-á aprofundado e as pressões sobre o PS para que viabilize medidas que contrariam o seu código genético será, também ela, enorme.
Já não será tempo de rever leis do trabalho ou cortar nas prestações sociais para os mais pobres, coagindo o PS a abster-se violentamente num agenda que, fora da crise, era apenas do CDS. Será altura de ir de novo à Constituição, de introduzir o co-pagamento generalizado nos cuidados de saúde, de fazer as propinas de primeiro ciclo do ensino superior equivaler aos custos reais do ensino, ou da introdução de um sistema de segurança social chileno ou mexicano, ou ainda de liberalizar os despedimentos. Talvez também seja o tempo de privatizar hospitais e centros de saúde e umas quantas universidades ou politécnicos "redundantes". Pelo caminho, haverá umas dezenas de milhares de funcionários públicos despedidos ou "privatizados" com os serviços a que pertencem.
Em simultâneo, haverá que injectar mais capitais em bancos que não cumprirão critérios que uma supervisão mais exigente lhes colocará e ser-nos-à revelada a brutal exposição dos bancos portugueses e fundos de investimento (segurança social incluída?) à dívida pública portuguesa, o que tornará qualquer exercício de haircut da dívida numa pescadinha de rabo na boca, a menos que se queira viver com a falência de um ou dois grupos financeiros de relevo.
Quem deixar o Orçamento de Estado para 2013 entrar em vigor, depois de Passos Coelho ter aberto o jogo da "refundação" do memorando de entendimento com a troika, será agente dessa estratégia. Enquanto ela depender apenas de fazer funcionar a sua maioria absoluta no Parlamento e de o Presidente da República promulgar o que dele saia, será um assunto de família da direita portuguesa, a resolver entre Passos, Portas e Cavaco. Quando ofender os princípios constitucionais, dependerá do funcionamento do pilar da democracia que dá pelo nome de Tribunal Constitucional. Mas como, mais tarde ou mais cedo, essa estratégia implicará uma revisão constitucional, a menos que o Tribunal Constitucional e o Presidente da República se demitam de exercer o seu papel ou umas leis por maiorias qualificadas, caberá ao PS assumir as suas responsabilidades perante o país.
O mesmo PS que foi fronteira da liberdade em 1975 deve anunciar já - e as declarações do seu Secretário-Geral em Almada, este fim-de-semana sugerem-no - que não vai por esse caminho. Mas, prestados os esclarecimentos que Seguro pediu, não há qualquer margem para ambiguidades agora, se o PS não quiser ser engolido pelo turbilhão que aí vem como o PASOK o foi no grego.
O PS tem que exigir, já, que os portugueses sejam consultados sobre se aceitam a refundação do regime democrático que o PSD lhes quer impôr, enquanto há tempo para o caminho ser escolhido. E todas as forças que se opõem a essa refundação têm que ser confrontadas com as suas responsabilidades. Sem ambiguidades, chegou a hora de deixar os portugueses decidir se querem ir além da troika, se querem reformar o país o necessário para cumprir os seus compromissos ou querem que a troika se lixe.
Eleições antecipadas custariam caro ao país? Deixar aprovar e executar o Orçamento do Estado para 2013 custaria muito mais.

Publicada por  no blogue Banco Corrido

sábado, 6 de outubro de 2012



A "UNIDADE" deles!


O Partido Comunista não esteve presente no Congresso Democrático das Alternativas! Estranho, não é!
Para mim, que os conheci 18 anos, não me surpreende, os outros que se surpreendam.
Não foram ao Congresso, assumiram-se!
Mas indo ao fundo da questão, verdadeiramente, não estiveram presentes, porquê?
Será por o Congresso ser Democrático?
Será por o Congresso falar de Alternativas?
Pois é, este conceito de "UNIDADE" é sui generis: Com eles à frente, sim! Lado a lado, nem pensar!
Pensemos!

sábado, 29 de setembro de 2012

Lucidez precisa-se e os Portugueses começam a ganhá-la!

 
 
Falando de Impunidade
 
por Fernanda Câncio, em 28.09.12

Passaram apenas 18 meses desde que PSD, PP, PCP, BE e PEV se uniram para chumbar o pacote de medidas acordado pelo Governo com o BCE e a UE para garantir que Portugal não seria o terceiro país do euro a recorrer a um resgate financeiro. O chumbo, era sabido, implicaria a demissão do Executivo socialista e, no clima de pressão dos mercados financeiros sobre as dívidas soberanas, o resgate.
Na Alemanha, Merkel deu largas à sua fúria num discurso no parlamento, criticando o chumbo do pacote que tinha, frisou, o apoio do BCE e da UE. Os mesmos BCE e UE aos quais o governo demissionário, perante o disparar dos juros, foi obrigado menos de um mês depois a pedir ajuda financeira de emergência.

Toda a gente está recordada destes factos; como toda a gente terá presente que o motivo invocado pela oposição para recusar as medidas e derrubar o Governo foi um alegado "excesso de austeridade sobre as pessoas". Afinal, tudo isto se passou apenas há ano e meio. E levou só um ano e meio para se tornar claro - para aqueles para quem não o foi logo - que não existia em nenhum dos partidos que chumbou o PECIV outro propósito que não o de derrubar o Governo, custasse o que custasse, e desencadear eleições. O PSD e o PP fizeram-no porque esperavam, como sucedeu, ter votos suficientes para governar. O PCP, o BE e o PEV fizeram-no porque tinham a esperança de roubar votos ao PS e porque sabem que quanto mais à direita for o Governo mais têm possibilidades de os angariar. Ninguém, nestas cinco agremiações políticas, perdeu um minuto a pensar nos terríveis custos, para o País, desse ato. Ninguém se ralou com o expectável reforço da austeridade de que a Grécia e a Irlanda eram quadro vivo; ninguém quis sequer saber do que mais um resgate significava para a UE e para o euro. Ninguém pensou em responsabilidade, em solidariedade, em nós - ninguém, a começar pelo locatário de Belém.

Portugal podia, mesmo com o PECIV aprovado, ter sido, mais tarde, forçado a pedir um resgate? Não sabemos. Não sabemos o que teria sucedido se em vez de um Cavaco tivéssemos um presidente e em vez de um Passos e um Portas, um Jerónimo e um Louçã, gente mais ralada com os portugueses do que com ganhos partidários. O que sabemos é o que sucedeu. Que, a três meses do fim do ano, não fazemos ideia de qual o défice com que aí vamos chegar, nem de como será possível atingir a meta para 2013; que Cavaco humilhou e desautorizou o primeiro-ministro, erigindo o Conselho de Estado em poder executivo; que temos um Governo zombie; que o clamor da rua sobe e que o discurso infeccioso contra "os políticos" e a democracia cresce.

Que no meio disto a ministra da Justiça comente buscas em casa de ex-governantes como "o fim da impunidade" é um paroxismo de ironia. Cuidado, muito cuidado com o que se deseja. A nossa história recente deveria ter-nos ensinado pelo menos isso.

(publicado em 28 Setembro no dn)

terça-feira, 10 de julho de 2012

Folclore valorizou Currículo de Relvas

 


Ter sido Presidente da Assembleia Geral de uma Associação de Folclore foi um dos aspectos valorizados na experiência profissional do Ministro.

Está certíssimo!
Se há crédito que o homem merece é de se preocupar com o folclore português!
Então não haveria de se preocupar com o Bailinho da Madeira, era só o que faltava!
Então a sua actividade empresarial não se identifica com a actividade de chular, isto é, de apreciar a Chula, essa dança tão do seu gosto!
Então o seu percurso académico não se identifica com o Corridinho. Aquilo é sempre a acelerar! Parece o Curso do Speedy Gonzalez! Entrei, vi, creditei e licenciei-me.
E que dizer do Malhão e do Vira, autênticas danças folclóricas, autênticos retratos da sua vida.
Apetece dizer: o sujeito malha e depois vira o bico ao prego.
Mas digam lá o que disserem, há uma dança com a qual o Relvas se identifica e usa para resumir a sua vasta e brilhante vida profissional, essa dança, autêntico ícone dos folclóricos portugueses dá pelo nome, diga-se bem esgalhado, de Farrapeira. Abençoado Relvas!
Pois é, como se tudo isto não bastasse, faltava a cereja em cima do bolo: Relvas, com a mania do folclore, consegue até transformar o dia a dia de muitos portugueses num autêntico Fandango!

terça-feira, 26 de junho de 2012

CRÓNICA POLÍTICO-FUTEBOLÍSTICA


Notícia de última hora: Conselho de Ministros Extraordinário

Convocado para lidar com a crise laboral e nacional criada com a decisão da Autoeuropa em parar a produção para ver o Portugal-Espanha.
Segundo fontes próximas do primeiro dos últimos primeiros ministros Passos Perdidos, este acabou de falar ao telemóvel com a Angela dos Mercados (vulgo Merkel da ex RDA), manifestando a sua indignação com este lock out da Fábrica de Palmela.

Consta-se que o Ministro do Desemprego e da Economia da Austeridade, terá ficado com aquela cara colérica de palhaço e olhos esbugalhados, quando leu a notícia da paragem de produção na Autoeuropa, diz-se que também terá dito aos seus filhos que a partir de agora, quem comprar um Volkswagen será deserdado de qualquer herança a que tenha direito, isto para além de terem de ir frequentar um Curso de Formação de 50 horas sobre Jardinagem e Espaços Verdes.
A Ministra da Agricultura quis, logo, alugar um helicóptero para lançar tomates sobre o perímetro da Fábrica da Autoeuropa, pelo que o Ministro da Defesa se prontificou a ceder-lhe um helicóptero PUMA estacionado na Base do Montijo.

Paulo Portas apelou à calma, pois um incidente diplomático com a Alemanha, neste momento, não nos dava jeito nenhum.
O Ministro das Finanças, o tal que fala devagar, que não dorme há duas noites a pensar na diminuição da receita, terá dito c o m….. a….. c a l m a….. q u e….. s e….. l h e…. c o n h e c e….: vocês não me estraguem o sector exportador, deixem lá a Autoeuropa fazer um “Football break” que eles depois recuperam!
A Ministra da Justiça chamou os legisladores para introduzir uma cláusula nos julgamentos sumários que abrangesse paragens de produção em flagrante delito.

O Secretário de Estado da Cultura, o tal que chamou ao Benfica, o “outro” clube, prontificou-se a excluir a Autoeuropa de quaisquer benefícios relativos à Lei do Mecenato e desabafou, com aquele ar bocal que se lhe conhece: Isto é um atentado à Cultura!
O famoso Relvas começou logo a marcar os primeiros dígitos do telemóvel pessoal do Administrador da Autoeuropa, preparando-se para efectuar mais uma das suas já famosas chamadas telefónicas inaceitáveis, quando o Passos Perdidos, lhe disse: está sossegadinho não faças mais ameaças nem disparates, já chega a burrada que fizeste com a Jornalista do Público.

No auge de frenesim, eis que toca o telefone: era o Presidente Cavaco: Oh meus amigos, vocês não se atrevam a decretar mais austeridade, senão eu telefono ao Seguro e convoco-o para vir a Belém, para assistir ao jogo comigo, como forma de solidariedade para com os trabalhadores da Autoeuropa.
Foi, então, que o Passos Perdidos teve uma ideia genial, no oásis de mais de ano de secura intelectual: Telefonou ao António Costa, queixando-se da ideia do Cavaco de ir ver o Jogo com o Seguro, propondo ao Presidente da Câmara de Lisboa que instalasse Écrans Gigantes por toda a Lisboa desde a Picheleira, passando pela Madragoa, até às Docas de Alcântara.


O que o Futebol é capaz de fazer!

sexta-feira, 16 de março de 2012


Na Seixalândia dos Editais e dos Ajustes Directos*
Um monstruoso Iceberg coabita, desde há muito, na Gestão do Município do
Seixal ou seja, entre a parte visível dos Editais Camarários e a parte submersa
dos Ajustes Directos, a diferença é abissal e, nesta terra de tradição de faina
do mar, todos sabemos como isto constitui um perigo para a navegação e, no caso
concreto da Câmara, para a Gestão.
Trocando esta introdução por miúdos, vamos assumir que a parte visível do
Iceberg é o somatório dos Editais sobre Apoios e Comparticipações que a Câmara
distribui a Escolas, Instituições e outras Associações. É ver o Boletim da
Câmara encharcado de doações, algumas caricatas, do género:
  • Agrupamento de Escolas Paulo da Gama: 765,00€ para o Projecto Desfile de Carnaval de 2012.
  • Outras instituições, no âmbito do Projecto “Acções Jovens 2012”, concretamente a KHAPAZ-Associação Cultural e o Seixal Surfing Clube, são contempladas com 200,00€ e 1.000,00€, respectivamente.
Poderíamos estar o dia todo a transcrever o rol de Apoios e
Comparticipações que constam do Edital do passado mês de Fevereiro.
O cerne da questão não estará na justeza e na razão de ser de muitos
destes apoios.
O cerne da questão está na desproporção entre estes apoios, do mês de
Fevereiro, e a face submersa do Iceberg dos Ajustes Directos do mesmo mês. E,
aqui é que a porca torce o rabo, porque, pasme-se, só em Fevereiro totalizaram
não cem, não mil, mas, tão-somente: 2 milhões, oitocentos e três mil e
cinquenta e sete euros e noventa e quatro cêntimos! Sim, não se trata de uma
gralha, são mesmo 2.803.057,94 Euros, tudo isto num só mês, em ajustes
directos.

Mas, não ficamos por aqui: de que ajustes estamos a falar, vejamos dois
exemplos:

Despesas de Comunicações Móveis: 102. 804,19 €;

Fornecimento de gasóleo rodoviário e gasolina sem chumbo aos veículos que compõem a frota municipal, através de cartão electrónico, em postos de abastecimento público, em todo o território nacional, mas especialmente no Concelho do Seixal: 2.634.146,34 €
Última nota, num “Município onde não há dinheiro”, pasme-se: até 7 de
Março deste ano a “boa” gestão camarária gastou 5.022.545,82 €, enquanto nos 365 dias de 2011 gastou 7.678.018,50 €
. Caramba, não há velas suficientes para aguentar a velocidade gastadora, nem a própria Muleta do Seixal, conhecida pelo envergar de um notável velame, composto de 6 a 7 pequenas velas (toldos, muletins, varredouras e cozinheira) e uma enorme vela latina armada em bastarda, permite tanta tempestade num mar revolto de gastos e regabofe!
Um último recado, sugestão ou provocaçãozinha, como entenderem: Será que
têm coragem de publicar no Boletim da Câmara o rol dos Ajustes directos adjudicados durante o mês de Fevereiro? Os Seixalenses haviam de gostar disso, vá lá camaradas, coragem!!!
José Geraldes

*O autor não escreve com as regras do “Novo Acordo Ortográfico”.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Magalhães, Novas Oportunidades e o que virá a seguir!

APAGÃO CULTURAL E EDUCACIONAL
Primeiro, foi o ódio ao êxito* do Magalhães. Agora, é o ódio ao êxito das Novas Oportunidades. Agora que os chineses chegaram, será que este miserável governo se inspirou na revolução cultural chinesa onde a música de Bethoven era considera...da decadente e capitalista. Estes senhores que nos desgovernam já deixaram de ser meros aprendizes de Goebbels# “sempre que me falam de cultura, puxo logo da pistola”. Estes senhores passaram de meros aprendizes a grandes mestres em destruir ícones e práticas da política educacional do Governo de Sócrates. #Paul Joseph Goebbels (Mönchengladbach, 29 de outubro de 1897 — Berlim, 1 de maio de 1945) foi o ministro da Propaganda de Adolf Hitler * Vidé meu artigo sobre o ódio da direita ao Magalhães

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